[1] Cientistas descobriram nos Estados Unidos um fungo gigante da espécie Armillaria ostoyae que se estende por 890 hectares, equivalente a 47 estádios do Maracanã ou toda a Enseada da Praia de Botafogo. [2] O fungo é um parasita que se alimenta de árvores por milhares de anos, podendo atingir dimensões colossais. [3] No outono, o fungo produz cogumelos amarelos comestíveis, embora um pesquisador tenha passado mal após comer um.
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA - DCET
CAMPUS II – ALAGOINHAS
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Colégio: Estadual Polivalente de Alagoinhas - Ano letivo: 2010
Curso: Formação Geral
Componente Curricular: Biologia
Série / Turma / Turno: 9M2 (2º Ano)
Orientadora: Claudia Regina
Regente: Celúcia Acássia
Estagiária: Nadja Aparecida
Data: 13 de julho de 2010
Plano de Aula 6
Tempo previsto: 100 minutos (02 aulas)
Técnica pedagógica: Exposição oral
Tema: “Reino Fungi”
Objetivo Geral:
Evidenciar a importância dos fungos para os seres vivos.
Conteúdos Conceituais:
Identificar os indivíduos pertencentes ao Reino Fungi e distinguir as suas
classes;
Caracterizar morfologicamente os principais tipos de fungos.
2. Descrever os mecanismos reprodutivos dos fungos. Explicar sobre a importância
ecológica, parasitológica (incluindo humanos) e econômica dos fungos.
Objetivos Procedimentais:
Leitura da reportagem da revista veja “O maior ser vivo.”
Caracterizar os fungos como seres pertencentes a um reino a parte.
Objetivos Atitudinais:
Valorizar a importância ecológica, econômica e médica desse grupo para os seres vivos.
Seqüência Didática:
Farei uma breve revisão dos conteúdos que farão parte da avaliação, esclarecerei as
dúvidas. Entregarei a atividade sobre vírus e reino monera corrigirei juntamente com
eles para que não fique dúvidas sobre os assuntos.
Começarei a aula perguntando aos alunos o que são fungos e que idéia eles têm desses
seres. São apenas cogumelos? Ou microorganismos que causam algumas doenças na
pele? Será que eles conhecem alguns dos papéis que os fungos exercem na natureza e na
indústria? Anotarei as respostas dadas por eles no quadro. Depois perguntarei se eles
leram a reportagem de VEJA, e se destacaram texto os diversos tipos de fungos e suas
funções. Desta forma completaremos a lista iniciada no começo da aula.
Em seguida, definirei fungo para a classe, explicando que ele tem uma classificação
particular entre os seres vivos. Há algum tempo, os fungos eram considerados vegetais,
por apresentarem alguns comportamentos semelhantes aos de outros exemplares desse
reino, como a reprodução por esporos. Logo após informarei as classes dos fungos. Em
seguida solicitarei os exemplos que cada grupo encontrou da pesquisa solicitada
importância dos fungos nas seguintes áreas: ambiental, farmacológica, culinária,
agricultura e saúde e que entreguem na próxima aula. E por fim recolherei as atividades
e encerrarei a aula desejando bons estudos, boa sorte e alertarei novamente o dia da
prova os assuntos e o horário da mesma.
3. Recursos:
Quadro, apagador e piloto, texto da revista veja.
Avaliação:
Através da participação dos alunos e sua interação em sala de aula.
Bibliografia:
LOPES, S., Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sérgio Rosso. – 1. Ed – São Paulo:
Saraiva, 2005.
http://veja.abril.com.br/160800/p_080.html
Observações:
Nesta aula novamente os alunos já estavam um pouco cansados porque tiverem
os horários anteriores vagos, devido a falta de um professor.
Percebi que houve uma pequena falta de comunicação entre a direção da escola e
os alunos, pois eu havia desmarcado a prova desse dia para melhor ficar para os alunos
e inclusive avisei que a minha prova seria dia 22 de julho e que usaria o dia que seria
para realização da minha prova para fazer uma revisão em uma das aulas e na outra
daria o assunto reino fungi o qual não faria parte da prova. Os alunos fizeram algumas
queixas porque a direção da escola praticamente os obrigou a fazer a prova, a qual eu
ainda não tinha entregado para a reprodução. Os alunos reclamaram tanto que a direção
ligou pra Celúcia que esclareceu a situação e informou que a prova que a direção queria
que os alunos respondessem eram da turma da tarde.
Esclarecido o incidente comecei a aula com a revisão da prova que transcorreu
muito bem e com a participação dos alunos quase que em massa, todos eles sabiam pelo
menos boa parte das respostas da atividade avaliativa que entreguei já corrigida para
que servisse de estudo também. Assim as dúvidas foram sanadas tranquilamente.
Eles já tinham tido uma pequena idéia sobre o reino fungi devido a atividade em
grupo que me antecipei e entreguei a eles na aula passada para que já fossem lendo e
pesquisando a cerca do assunto. Eles gostaram de saber da reportagem sobre fungos
presente na atividade. Alguns já tinham feito a pesquiso, mas a maioria ainda não.
4. Anexo
Geral Biologia
Esta semana
Sumário
Brasil
Internacional
Geral
Aumenta o número
de menores bandidos
A traição no reino
animal
Vegetarianas têm
maior chance de dar à
luz meninas
Justiça americana
concede à Espanha
direitos sobre tesouros
A Volvo entra no
mercado de carros
médios de luxo Cientistas descobrem em floresta dos Estados
Joaquim Cruz na luta Unidos um fungo gigantesco que ocupa área
contra o doping nas
pistas equivalente a 47 estádios do Maracanã
A descoberta de um
fungo do tamanho de
47 Maracanãs
A musculação entra
para o cotidiano dos
Bia Barbosa
adolescentes
Todo mundo quer
ser loiro
Produtos anti-rugas
podem fazer mal à pele
Prefeitura constrói Fotos AP
muro isolando o
município
Guru bom de lábia
engana meio mundo
O povo dá audiência
na televisão
Economia e
Negócios
Guias
Artes e Espetáculos
Colunas
O FUNGO A COMIDA O TAMANHO
O Armillaria Os filamentos se O Armillaria pode atingir proporções
Diogo Mainardi ostoyae lembra alimentam das colossais, como o encontrado em
Stephen Kanitz um emaranhado árvores e no outono Oregon (área do fungo: 890 hectares),
Gustavo Franco de galhosv brotam do chão na no noroeste dos Estados Unidos, que
Roberto Pompeu de pequenos e forma de ocupa uma área superior à Enseada de
Toledo delgados, que cogumelos Botafogo, no Rio
formam uma rede amarelados
sob a terra
5. Seções
Quando se pensa num ser vivo imenso, daqueles que podem ser
comparados a ônibus ou prédios, a primeira imagem que vem à
Carta ao leitor cabeça é a dos extintos dinossauros, com até 50 metros de
Entrevista
Cartas comprimento. Na semana passada, pesquisadores do
VEJA on-line Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostraram que a
Radar natureza consegue ser bem mais bizarra e produzir um organismo
Contexto
Holofote de dimensões ciclópicas, daquelas que escapam a nosso senso de
Veja essa escalas. Eles encontraram um fungo gigante, uma enorme rede de
Arc filamentos enraizada a cerca de 1 metro da superfície, abrangendo
Notas internacionais
Hipertexto uma área superior a 890 hectares. O megafungo da espécie
Gente Armillaria ostoyae, típico de regiões temperadas na América do
Datas Norte e na Europa, enterrado sob a Floresta Nacional de Malheur,
Cotações
Para usar é tão grande que só pode ser dimensionado quando confrontado
VEJA Recomenda com cidades inteiras ou construções multiplicadas às dezenas.
Os mais vendidos Nessa escala equivaleria a toda a enseada da Praia de Botafogo,
seus arredores e o morro do Pão de Açúcar, ou a 47 estádios do
Arquivos VEJA Maracanã colocados lado a lado. Os cientistas ainda não
calcularam quanto pesa toda essa estrutura viva. O fungo é um
Para pesquisar nos parasita bastante longevo, que busca alimento alojando-se nas
arquivos da revista, raízes das plantas. Às vezes, dá sorte e encontra repasto suficiente
digite uma ou mais para continuar a crescer por milhares de anos, como ocorreu na
palavras
floresta americana.
>>
Busca detalhada Os fungos constituem um reino à parte entre
Arquivo 1997-2000 os seres vivos. Podem ser microscópicos,
Busca somente texto
96|97|98|99 dotados de uma única célula, como as
Os mais vendidos leveduras, usadas na fabricação de fermento e
cerveja, ou complexos, como o exemplar
Armillaria recém-descoberto. Antes dele, em
1992, uma estrutura semelhante com 600
hectares havia sido localizada no Estado de
Washington. Julgava-se ser uma raridade que
se desenvolveu em condições muito especiais, por um período
estimado entre 400 e 1.000 anos. Desde a semana passada,
passou-se a considerar que esses gigantes são muito mais comuns
do que se imaginava. O ser da Floresta de Malheur esteve pelo
menos 2.400 anos parasitando sucessivamente milhares de
árvores de forma simultânea. "Fungos como esse são
extremamente versáteis", diz Marina Capelari, pesquisadora da
seção de micologia do Instituto de Botânica, em São Paulo. "Eles
exploram o meio ambiente e crescem indefinidamente." Mesmo
que alguns pedaços do organismo morram, isso não compromete o
resto da estrutura, que continua viva e em expansão. Acima da
superfície o Armillaria ostoyae tem um aspecto bastante diferente.
No outono, ele brota em forma de grupos de grandes cogumelos
dourados, que podem atingir até 30 centímetros de diâmetro. A
cor amarelada deu à espécie o apelido de cogumelo-mel. Por
enquanto, os cientistas ainda não sabem se a espécie é
comestível, porque, numa das poucas tentativas feitas, o
pesquisador que experimentou o cogumelo sofreu uma violenta
reação gástrica, mas sobreviveu. Ainda se está por determinar se
isso ocorreu devido a algum tipo de veneno ou por erro na
preparação do prato. Segundo a pesquisadora Catherine Parks, da
equipe que localizou o megafungo, os cogumelos são apenas a
ponta de um iceberg, insuficientes para dimensionar o que existe
6. por baixo da terra e o impacto que o organismo causa na floresta.
Para descobrir que estavam lidando com um único ser, os técnicos
mapearam toda a região na qual suspeitavam haver trechos do
fungo e analisaram amostras de vários pontos. Pelos resultados,
viram que os filamentos possuíam a mesma composição molecular
e só podiam ter uma mesma origem.
O processo alimentar do Armillaria é igualmente peculiar. O fungo
secreta enzimas capazes de quebrar os componentes químicos da
madeira em moléculas menores e, depois, sorve o que lhe
interessa. Todo o alimento é extraído das árvores, primeiro das
raízes e depois do caule. O roubo de nutrientes é tão intenso que a
árvore morre. Ao atingir o caule, o megafungo se manifesta sob
nova forma, agora uma cobertura esbranquiçada e viscosa,
parecida com uma camada de cola. Árvores de grande porte
podem sobreviver por muitos anos ao ataque do fungo, mas
perdem vigor e têm o crescimento bastante afetado. Um
observador atento consegue identificar uma árvore atacada por
esse pesadelo subterrâneo: as raízes enfraquecem, as folhas
descolorem e caem, a madeira está sempre umedecida. Nem por
isso o megafungo é um vilão. Os cientistas o consideram um elo
essencial no ecossistema das florestas. A ele cabe o papel de
lixeiro, limpando áreas para que novas árvores possam nascer.
Mesmo assim, é um consolo saber que um ser desses jamais
conseguiria sobreviver numa cidade.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/160800/p_080.html
Depois de ler a reportagem de VEJA, destaque do texto os diversos
tipos de fungos e suas funções.
Pesquise a importância dos fungos nas seguintes áreas: Ambiental,
farmacológica, culinária, agricultura e na saúde.